Quem somos
Um casal comum, com apenas um desejo:
conhecer Jesus e fazê-Lo conhecido
Nossa história
Antes de falarmos um pouco do que somos, gostaríamos de deixar claro o que não somos, afinal essa é uma dúvida comum. Transbordante não é o nosso ministério e nem a nossa igreja, mas sim a nossa visão. E porque isso é importante destacar? Pois entendemos que todos somos ministros, chamados para servir a igreja e ao mundo em amor. E como consequência desse entendimento, temos convicção de que não somos “uma” igreja, pois sabemos que “ser igreja” não se enquadra numa construção institucional, mas num relacionamento fundamentado em amor e vivido no cotidiano comunitário. A partir dessa definição do que não somos, queremos agora apresentar o que somos: uma visão, apenas isso. Uma forma de enxergar, viver e compartilhar a mensagem do evangelho. Sendo um lugar de encontro, de conexão entre pessoas que buscam vivê-la.
Essa visão não surgiu do nada, ao mesmo tempo que não começou com clareza, mas podemos dizer que ela se originou a partir de um desejo, uma fome. Por muito tempo, sem perceber, buscávamos algo que não sabíamos nomear. Até que, em amor, o Senhor nos conduziu a um caminho de descoberta, por meio de encontros, processos e mudanças profundas. O que parecia apenas uma busca pessoal se revelou um convite à transformação em todas as áreas da vida — do íntimo ao coletivo, do lar à missão, do conhecido ao desconhecido. Essa visão nos alcançou, nos moveu e continua movimentando tudo, sem limites.
Testemunhos individuais
Lucio Bittencourt, XX
De acordo com relatos históricos de testemunhas oculares da minha infância eu sempre fui uma criança insatisfeita, daquele tipo que estava sempre procurando por algo novo. Fazer perguntas difíceis, tentar compreender o mundo e como ele funcionava, era parte diária do meu cotidiano, gerando boas e más experiências, para mim e para as pessoas ao meu redor.
Com o passar do tempo esse buraco só crescia, a cada nova jornada de busca, uma nova dose de frustração ampliava o tamanho desse rombo interior, a cada dia eu tinha mais fome, mas não sabia do que, e ninguém parecia capaz de me ajudar a saciar esse desejo. O conhecimento humano, os relacionamentos, os prazeres, as filosofias e ideologias, tudo parecia apenas um placebo, um chiclete zero açúcar capaz de fornecer apenas um sabor no inicio mas depois se resumia a mera mastigação sem sentido, nem calorias era capaz de fornecer assim eu via o mundo até que um dia algo mudou.
Setembro de 2007, depois de entrar numa espiral interminável de insatisfação, o Senhor falou através de algumas pessoas que não me deram a resposta mas me mostraram um caminho, que me levou ao Caminho. Nesse dia, eu não encontrei nada, não havia o tesouro do campo, nem achei a grande pérola, internamente não havia diferença, mas de alguma maneira eu achei uma direção, nesse lugar, eu encontrei fé, e a fé me deu esperança para caminhar em direção ao que sempre procurei e não sabia como encontrar: o Amor. Afinal nós não o encontramos, é ele que nos encontra, e esse encontro um dia aconteceu, tudo mudou, o vazio se foi, não havia mais buraco, somente satisfação e desse ponto começou uma nova jornada, que não era mais para preencher o vazio, mas mantê-lo cheio, e a melhor forma para isso acontecer, é transbordando. E aqui estamos nós.
Minha oração é que nós possamos contribuir de alguma maneira para te ajudar nessa jornada de busca e revelação, nos vemos por aí… nO caminho!
Durante dezoito anos de caminhada com Cristo, uma frase nunca saiu do meu coração: “Adorarei somente a Ti, Jesus.” Ouvi essa adoração num dos primeiros cultos depois da minha conversão, e ela foi como uma chave espiritual. Algo tão simples, mas naquele momento o Espírito Santo tirou as escamas dos meus olhos.
Minha busca por Deus começou ainda na infância. Fui levada a muitos caminhos: Espiritismo, Mesa Branca, Budismo, Mórmons, Nova Era e, por sete anos, à Umbanda. Em cada um deles, procurava sinceramente por algo verdadeiro. Mas o vazio só crescia. Eu ainda cria que Deus era bom e queria que as pessoas fossem boas também — essa era minha única certeza.
Até que, num dia comum no terreiro, uma entidade me orientou a devolver o mal com maldade, a agir com arrogância e vingança. Aquilo me soou profundamente errado. Pensei: “Deus quer que eu seja má?” Era tudo contrário ao que aprendi com minha família, e até ao pouco que eu compreendia de Deus.
Naquela mesma semana, o Lucio me convidou para ir à igreja. Estávamos separados, mas aceitei. Antes do culto, fui ao centro mais uma vez. Assim que cheguei, uma entidade caiu no chão, gritando para que eu saísse. Dizia que eu não podia mais estar ali. Saí impactada. Era como se eu já tivesse mudado de lado sem perceber.
Foi aí que compreendi: o “sim” que eu disse para ir à igreja já havia sido selado nos céus. Deus me escolheu, e as trevas não podiam mais me reter. Comecei a ir à igreja apenas para acompanhar o Lucio, mas logo percebi que só Jesus me levaria ao Deus que eu buscava desde criança. Não era mais sobre ser uma “boa pessoa”, mas sobre conhecer Aquele que é bom.
Desde então, uma chama arde em mim — de amar a Deus, de conhecê-Lo e de ajudar outros a encontrá-Lo também. Tudo começou com um “sim”.
Minha oração é que, assim como Ele me encontrou, você também O encontre.
Samara storion, XX
Coletivo Transbordante
Ela é composta por inúmeras pessoas que, de diferentes formas — conscientes ou inconscientes, intencionais ou não —, são instrumentos de revelação para tudo o que vivemos e compartilhamos aqui. Seja numa ideia apresentada, um texto escrito ou numa arte partilhada, existe um coletivo de pessoas responsável por esse ambiente transbordante.
Alguns são remunerados, outros voluntários, alguns comissionados, e há também aqueles que nem sabem que estão participando — mas temos a certeza de que, de alguma forma, contribuíram. Os materiais aqui apresentados não têm um único autor, são fruto dessa construção coletiva. E tudo o que é gerado por meio disso é destinado ao nosso objetivo maior: transbordar a revelação do amor de Jesus pelo mundo.